As Copas do Mundo são sempre motivo para encontrar os amigos, ter folga no trabalho e colocar a camiseta da sua seleção. Aqui no México também. Essa loucura futebolística que invade, não somente quase toda a programação televisiva nacional, bem como jornais e sites de notícias, tanto daqui quanto do Brasil, me obrigou a retomar esse blog que, por um período, esteve aterrissado.
Voltei ao México no início deste ano e nunca havia sentido tanta emoção quanto agora no período dos jogos do mundial. Definitivamente, adotei esse país como minha segunda casa e torço e grito em cada lance como se fosse a seleção ?verde e amarela? que estivesse em campo.
Pelo menos, ainda não tive que dividir minhas emoções em algum jogo entre Brasil e México. Pelo menos. Porque nunca imaginei ter duas seleções, é pedir para ter um ataque cardíaco a cada jogo.
Muitos me perguntaram como os mexicanos vivem esse momento em que todas as atenções estão voltadas para 90 minutos em que 22 jogadores suam a camiseta em um estádio lotado de gente fanática por futebol. E os mexicanos... Eles vivem a Copa do Mundo como qualquer brasileiro. Isso porque o futebol, mais uma vez, se confirma como um idioma mundial, cuja palavra principal do dicionário é ?GOL?. Todos querem marcar e ganhar um jogo. Os mexicanos também!
A seleção asteca hoje se classificou para as oitavas de final, depois de um jogo disputado contra os guerreiros uruguaios. No famoso estilo ?come quieto? o tricolor sobreviveu ao anfitrião na abertura do mundial e a tradicional França ? que vive um momento crítico com seu técnico.
Domingo tem mais futebol. México enfrenta um rival temido: Argentina! Mas até domingo muitas seleções terão seu destino decidido. Teremos jogo domingo, amanhã também, e sexta-feira, nem se fale! Vou encontrar meus amigos, com minha camiseta da seleção e torcendo para o que Brasil faça um jogo bonito, com muito futebol e arte.