Dia da amizade... Mexicana!
México

Dia da amizade... Mexicana!


A comemoração é do amor e da amizade por aqui. O México já está cheio de corações por todos os lados.  No site serão 14 dias de histórias de amor e amizade entre brasileiros e mexicanos.
Começo com a minha.

O meu amor é brasileiro.

Então, nada melhor que homenagear minhas amizades mexicanas.


Uma das regras básicas de adaptação em outro país, é recriar seu ciclo social.



Isso por si só já é bem difícil, quando mudamos de cidade, dentro de um mesmo país. Eu demorei muito pra criar novos laços de amizade quando mudei pra Limeira.
Agora adicione a isso, uma cultura diferente e um idioma diferente. Eleve a 3. potencia. É difícil sim, mas , eu sempre fui rodeada de amigos, então tive que me esforçar muito.
A minha grande vantagem é que os mexicanos são ótimos, solícitos, se comovem com sua situação e se esforçam muito pra que você se sinta bem.  São intensos, sempre querem você por perto, e , ouse negar um convite pra uma "pachanguinha"... Adotam você!

Eu não tenho como passar um "Dia del amor y da amistad", sem citar algumas pessoas fundamentais na minha vida e que são grandes responsáveis por eu me sentir mexicana, e , parte da família delas.



E já digo aos meus amigos brasileiros, sem crises, morro de saudades de cada um de vocês, mas é que hoje é dia dos daqui, mis amigos mexicanos.  (prestaram atenção né? rs)


Flor




A Flor, eu conheci por livre e espontânea pressão da minha filha.

Valéria, sua melhor amiga, e ela, tinham planos de nos apresentar na primeira oportunidade que aparecesse. E a oportunidade surgiu em uma festa do colégio onde as meninas iam se apresentar. Nos empurraram, uma pra cima da outra, com aquela cara ameaçadora tipo: Vocês são obrigadas a ficarem amigas ok? 
E eu, nível 0 de espanhol fluente, não sabia nem por onde começar a falar, fiquei tão nervosa que nem "mucho gusto" saiu.... Ela, pacientemente, falava comigo super devagar, repetia mil vezes até eu entender e foi me deixando mais a vontade. Pra minha surpresa, o Victor, seu marido, jogava basquete (astro nacional), então logo meu marido se identificou e pelo menos um assunto em comum já tinham.


E desde esse dia, Flor tem sido uma peça fundamental nas nossas vidas. Aquela amiga que você pode contar pra tudo, que nos adotou e me carrega pra cima e pra baixo, com a paciência de me explicar tudo, desde uma simples expressão local, até como é a cultura do país. Parece que a gente se conhece há dois mil anos, só pode ser afinidade que vem de outra vida. 
Ela me ensinou a gostar de Luis Miguel, a me vestir mais colorida, a falar como potosina e a comer chimichangas. Eu tenho certeza que para o que eu precisar ela vai estar pronta pra me ajudar , e ela sabe o tamanho do amor que eu sinto por ela e pela família dela!




Versão em espanhol para que ela não me deixe louca:




A Flor, la conocí por la espontánea presión de mi hija.

Valería su mejor amiga y ella tenían planes de presentarnos en la primera oportunidad que surgiera. Y la oportunidad estuvo en una fiesta de la escuela donde las niñas se iban a presentar. Nos presentaron y las niñas nos mirarom con una cara amenazadora tipo: están obligadas a ser amigas ok?
Yo y mi nivel 0 de español fluido no sabia por donde empezar a hablar, me puse tan nerviosa que ni el "mucho gusto" pude decir....Ella súper paciente hablaba conmigo despacio y me repetía mil veces hasta que yo entendiera y fui agarrando mas confianza. Para mi sorpresa Victor su marido jugaba basquet (astro nacional) entonces después mi marido se identifico con el y por lo menos algo en común ya tenían
Y desde ese día, Flor ha sido una pieza fundamental en nuestras vidas. Esa amiga que puedes contar con ella para todo que nos adopto y andamos para arriba y para abajo con su súper paciencia de explicarme todo, desde una simple expresión local, hasta como es la cultura del país
Parece que nos conocemos hace dos mil años, solo podría ser que nos conociéramos en la otra vida.
Ella me enseño a que me gustara Luis Miguel y a vestirme con mas colores y a hablar como potosina y a comer chimichangas. Tengo la seguridad y confianza que para lo que yo necesite ella va a estar siempre ahí para ayudarme, y ella sabe el enorme cariño y amor que siento por ella y su familia!


Y... Antes muerta, que sencilla!!!! ;)





Diana





(ps: precisamos tirar mais fotos....)

A Di foi minha luz no fim do túnel.
Mexicana com português fluente, eu, perdida do meio de SLP, na minha primeira semana, aquela, onde meu marido foi viajar e me deixou com a filha, sozinhas , sem dirigir e sem falar nada.
Ela surge com aquela música de fundo, hahahaha, nunca vou esquecer....
E me explica como funciona as coisas aqui, desde desayunos até a lista de material das crianças. Não sabia o que era nada, nem por onde começar.
A nossa amizade foi crescendo, e fortalecida pela semelhança que é nossa rotina com nossos maridos que vivem dentro do avião, e nosso fascínio em viajar.
Nascemos quase no mesmo dia, temos muitas opiniões parecidas e filhos no mesmo mês.
Não seria uma pura coincidência.
Sem contar que ela me apresentou o chilaquiles e as gorditas, e com isso,  ganhou muitos pontos comigo.


Não posso deixar de citar outras pessoas que tem todo o direito de aparecer nesse post: 


Rodrigo querido, meu amigo que conheci no blog superficialmente e depois disso, descobrimos tantas afinidades que rimos tanto,  de dar dor no estômago,  hoje em dia. 

Patty, que também através do blog, virou minha companheira de vida saudável, minha grande incentivadora a correr todos os dias e lutar contra minha preguiça. (E a conjugar verbos também...)



Zamira, uma das mexicanas mais chiques e lindas que eu conheci. Linda por dentro e por fora.


Vick, minha vizinha, que , além de dar uma amiguinha pra minha filha, faz com que eu me sinta em casa, me ajuda muito com tudo, desde comidas mexicanas, remédios, lar para minha filha, pozoles nos fins de semana e muito mais.


Sissy, meu primeiro contato mexicano. Aquele sorriso lindo e encantador , aquela simpatia ímpar. E a continuidade de uma amizade, que começou no aeroporto, veio pra SLP, foi pra África, mas sempre volta e é como se nada tivesse acontecido.



tem a Julieta, com seu humor ímpar, tudo bem que metade do que ela fala eu não entendo, mas um dia quem sabe né Juli???? rs Quem manda ela falar só modismos?




e a Alejandra, que nos conhecemos pelo marido dela brasileiro, que nos apresentou as cegas e incrivelmente a gente se deu super bem. (Mas ela vive mais em Puebla que em SLP)



Lembrando que esse post foi uma homenagem pros amigos mexicanos, porque sou muito abençoada e tenho amigos por todo mundo, e sinto falta de todos eles... Chega dia que dói.

Afinal, eu sou como o Roberto Carlos:











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